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Prova Sociologia -UEL 2006
sábado, 31 de janeiro de 2009

Essas questões segundo a política da UEL, não podem ser comercializadas e em seu uso é obrigatório citar a fonte de origem (UEL/2006)

1.“Em geral, o feminismo veio demonstrar que a opressão tem muitas faces, uma das quais é a opressão das mulheres por via da discriminação sexual. Ao privilegiar a opressão de classe, o marxismo secundarizou e, no fundo, ocultou a opressão sexual e, nessa medida, o seu projeto emancipatório ficou irremediavelmente truncado. [...]Se para as feministas marxistas, a primazia explicativa das classes é admissível desde que seja articulada com o poder e a política sexual, para a maioria das correntes feministas não é possível estabelecer, em geral, a primazia das classes sobre o sexo ou sobre outro fator de poder e de desigualdade e algumas feministas radicais atribuem mesmo a primazia explicativa ao poder sexual.”
(SANTOS, Boaventura de Souza. Pela mão de Alice, o social e o político na pósmodernidade. São Paulo: Cortez, 1996. p. 41.)

De acordo com o texto, é correto afirmar:

a) A teoria marxista das classes, como explicação das
relações de gênero, é o fundamento dos movimentos feministas.
b) Ao priorizar a opressão de classe, o marxismo eclipsou a opressão feminina, destituindo-a de sua relevância social
c) As feministas marxistas defendem a primazia do poder sexual sobre a de classes.
d) O feminismo radical, ao explicitar a discriminação sexual como forma de opressão, fortaleceu o
entendimento marxista da sociedade.
e) O projeto emancipatório das feministas teve significativo impulso após a adoção do marxismo
enquanto modelo explicativo da opressão feminina.



2.Leia, a seguir, texto sobre o significado do zapatismo.

“Marcos é gay em São Francisco, negro na África do Sul, asiático na Europa, chicano em San Isidoro, anarquista na Espanha, palestino em Israel,indígena nas ruas de San Cristóbal ... judeu na Alemanha ... feminista nos partidos políticos, comunista no pós-guerra fria ... pacifista na Bósnia ... artista sem galeria, nem port-fólio, dona-de-casa sábado à noite em qualquer colônia de qualquer cidade de qualquer México ... machista no movimento feminista, mulher sozinha no metrô às 10 da noite ... camponês sem terra, editor marginal, operário desempregado, médico sem lugar para trabalhar, estudante não conformista, dissidente no neoliberalismo, escritor sem livros nem leitores e, seguramente, zapatista no sudeste mexicano”.

(CECEÑA,A. E. Pela humanidade e contra o neoliberalismo: linhas centrais do discurso zapatista.
In: SEOANE, J.; TADDEI, E. (Orgs.) Resistências mundiais, de Seattle a Porto Alegre. Petrópolis:
Vozes, 2001. p.187, 188.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que o zapatismo é um movimento:

a) Que atua internacionalmente em diversas frentes voltadas à emancipação dos Estados Nacionais.
b) Fundado na contraposição a qualquer forma de opressão.
c) Moderno porque visa à ruptura com os tradicionais preceitos de esquerda.
d) Que organiza os desempregados do mundo inteiro visando à conquista do poder estatal.
e) Que visa a armar a população para um enfrentamento bélico com o poderoso vizinho do Norte.




3- “Uma esfera pública não-estatal, conforme rezam todas as inspirações teóricas que mostram o trânsito tenso para uma democracia real em um mundo globalizado, tem todo o direito a se produzir como espaço público ativo desde que suas práticas e presença tenham uma interlocução constante com o contexto político da sociedade e do Estado, o que implica em que sejam também espaço inovador de circulação de idéias e de experiências de participação democrática. As instituições voltadas à filantropia empresarial falham precisamente neste aspecto: externamente, evitam incorporar-se ao debate sobre as decisões governamentais, e sua presença diante do Estado aparece apenas pelo lado tradicionalíssimo de pressão por seus interesses econômicos e financeiros, não escondidos em sua demanda de ser intermediária
de recursos públicos. Internamente, diante de sua clientela específica, o modo de funcionamento de sua ação social também reproduz algo muito tradicional: transforma cidadãos designados como sujeitos de direitos em receptores de favores e generosidades, e, desse ângulo, a diferença com o velho modo de se fazer caridade repousa unicamente na excelência dos programas adotados e no compromisso de quem os cria.” (PAOLI, M. C. Empresas e responsabilidade social: osenredamentos da cidadania no Brasil. In: SOUZASANTOS, B. (Org.) Democratizar a Democracia. Riode Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 413.)


Com base no texto e nos conhecimentos sobre cidadania e programas sociais das empresas, é correto afirmar:


a) Os programas sociais das empresas constituem-se em espaço público ativo, pois, por meio de
programas filantrópicos, usurpam os papéis do Estado.
b) As empresas se engajam em programas de responsabilidade social visando a consolidar
uma justa distribuição de renda no país.
c) Os programas sociais desenvolvidos pelas empresas são construídos democraticamente, pois são elaborados no processo de interlocução com a sociedade e com o Estado.
d) Ao mesmo tempo que buscam garantir acesso às benesses do Estado, as empresas distanciam-se, em seus programas sociais, da construção de uma cidadania fundada na
participação democrática.
e) O desenvolvimento de programas sociais pelas empresas, especialmente na última década,
expressou a generosidade como característica inerente ao povo brasileiro.



4- “Três grandes dimensões fundamentam o vínculo social. Primeiro, a complementaridade e a troca: a divisão do trabalho social cria diferenças com base na complementaridade, o que permite aumentar as trocas. Em segundo lugar, o sentimento de pertença à humanidade que nos leva a reforçar nossos vínculos com os outros seres humanos: força da linhagem, do vínculo sexual e familiar; afirmação de um destino comum da humanidade por grandes sistemas religiosos e metafísicos. Por fim, o fato de viver junto, de partilhar uma mesma cotidianeidade; a proximidade surge então como produtora do vínculo social e o camponês sedentário como o ser social por excelência.”
(BOURDIN, Alain. A questão local. Rio de Janeiro: DP&A, 2001 p. 28.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar


a) A divisão do trabalho social na sociedade contemporânea desagrega os vínculos sociais.
b) Os sistemas religiosos e metafísicos são fatores de isolamento social, por resultarem de criações
subjetivas dos indivíduos.
c) O cotidiano das pequenas cidades e do mundo campesino favorece a criação de vínculos sociais.
d) Pela ausência da cotidianeidade, as grandes metrópoles deixaram de ser lugares de
complementaridade e de trocas.
e) O forte sentimento de pertencer à humanidade desmantela a noção de comunidade e minimiza
o papel da afetividade nas relações sociais.


5. O misterioso da forma da mercadoria reside no fato de que ela reflete aos homens as características sociais do seu próprio trabalho, como características objetivas dos próprios produtos do trabalho e, ao mesmo tempo, também da relação social dos produtores com o trabalho total como uma relação social existente fora deles, entre objetos.
(Adaptado: MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 71.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que, para Marx:

a) As mercadorias, por serem objetos, são destituídas de qualquer vinculação com os seus produtores.
b) As mercadorias materializam a harmonia presente na realização do trabalho alienado.
c) Os trabalhadores, independentemente da maneira como produzem a mercadoria, são
alijados do processo de produção.
d) As mercadorias constituem-se em um elemento pacificador das relações entre patrões e trabalhadores.
e) A mercadoria, no contexto do modo capitalista de produção, possui caráter fetichista, refletindo os aspectos sociais do trabalho.

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6- “[...] uma grande marca enaltece  acrescenta um maior sentido de propósito à experiência, seja o desafio de dar o melhor de si nos esportes e nos exercícios físicos ou a afirmação de que a xícara de café que você bebe realmente importa [...] Segundo o velho paradigma, tudo o que o marketing vendia era um produto. De acordo com o novo modelo, contudo, o produto sempre é secundário ao verdadeiro produto, a marca, e a venda de uma marca adquire um componente adicional que só pode ser descrito como espiritual”. O efeito desse processo pode ser observado na fala de um empresário da Internet comentando sua decisão de tatuar o logo da Nike em seu umbigo: “Acordo toda manhã, pulo para o chuveiro, olho para o símbolo e ele me sacode para o dia. É para me lembrar a cada dia como tenho de agir, isto é, ‘just do it’.”
(KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 45-76.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre ideologia, é correto afirmar:

a) A atual tendência do capitalismo globalizado éproduzir marcas que estimulam a conscientização em detrimento dos processos de alienação.
b) O capitalismo globalizado, ao tornar o ser humano desideologizado, aproximou-se dos ideais marxistas quanto ao ideal humano.
c) Graças às marcas e à influência da mídia, em sua atuação educativa, as pessoas tornaram-se menos sujeitas ao consumo.
d) O trabalho ideológico em torno das marcas solucionou as crises vividas desde a década de 1970 pelo capital oligopólico.
e) Por meio da ideologia associada à mundialização do capital, ampliou-se o fetichismo das mercadorias, o qual se reflete na resposta social às marcas.



7- “A indústria cultural vende Cultura. Para vendê-la, deve seduzir e agradar o consumidor. Para seduzí-lo e agradá-lo, não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, fazê-lo ter informações novas que perturbem, mas deve devolver-lhe, com nova aparência, o que ele sabe, já viu, já fez. A ‘média’ é o senso-comum cristalizado que a indústria cultural devolve com cara de coisa nova [...]. Dessa maneira, um conjunto de programas e publicações que poderiam ter verdadeiro significado cultural tornam-se o contrário da Cultura e de sua democratização, pois se dirigem a um público transformado em massa inculta, infantil, desinformada e passiva.”
(CHAUÍ, Marilena. Filosofia. 7. ed. São Paulo: Ática, 2000. p. 330-333.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre meios de comunicação e indústria cultural, considere as afirmativas a seguir.

I. Por terem massificado seu público por meio da indústria cultural, os meios de comunicação vendem produtos homogeneizados.
II. Os meios de comunicação vendem produtos culturais destituídos de matizes ideológicose políticos.
III. No contexto da indústria cultural, por meio de processos de alienação de seu público,os meios de comunicação recriam o senso-comum enquanto novidade.
IV. Os produtos culturais com efetivacapacidade de democratização da culturaperdem sua força em função do poder daindústria cultural na sociedade atual.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.



8.“Se a pobreza é questão de direitos e conquista de cidadania, o que parece hoje estar em jogo é a possibilidade de que, neste país, se dê a construção democrática de uma noção de bem público, deinteresse público e de responsabilidade pública que tenham como medida os direitos de todos. Sabemos muito bem que é esse o nó cego da tradição brasileira, construída em uma história regida por um privativismo selvagem que faz da vontade privada a medida de todas as coisas, recusa a alteridade e obstrui, por isso mesmo, a dimensão ética da vida social pela obliteração de um sentido de responsabilidade pública e obrigação social.
Sabemos também que o pouco que, nessa história, o país foi capaz de construir está se erodindo por conta de uma crise do Estado, que desestrutura as referências nas quais, durante décadas, para o bem ou para o mal, se projetaram esperanças de progresso.”
(TELLES, Vera da Silva. Pobreza, movimentos sociais e cultura política. In: DINIZ, E; LOPES, J; PRANDI, S.L. (Orgs.) O Brasil no Rastro da Crise. São Paulo: HUCITEC, 1994. p. 226.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre cidadania, é correto afirmar:

a) A crise do Estado favorece a efetivação da cidadania, por desestimular o privativismo e acentuar o caráter público das instituições.
b) A tradição brasileira favorece a construção da cidadania, visto que esta, como igualdade de
direitos, sobrepôs-se socialmente.
c) A cidadania é um artefato humano e, como tal, precisa ser construída e assegurada por quaisquer meios que os indivíduos julgarem válidos.
d) No Brasil, a pobreza, enquanto evidência da desigualdade social, tem sido abordada por meio da consolidada noção de responsabilidade pública.
e) A falta de ações públicas que respeitem os direitos de todos constitui o que é denominado de “nó cego da tradição brasileira”.







9.“No Brasil, a Proclamação da República efetivou-se basicamente no âmbito das elites e como reação às tensões sociais que se acumulavam na ordem pósescravista [...]. Uma alternância entre indiferença, pragmatismo e violência, quando não o deboche e a carnavalização, pautaria a relação das classes subalternas com o mundo formal da política. Não se trataria nem de ruptura, nem de legitimação da ordem, mas talvez da articulação de ambas num outro registro [...].” (BAIERLE, Sérgio G. A Explosão da Experiência. In: ALVAREZ, S. et al. (Orgs.) Cultura e Política nos Movimentos Sociais Latino-Americanos. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p. 189.)


Com base no texto e nos conhecimentos sobre o advento da República, é correto afirmar que ela significou:

a) A continuidade dos princípios políticos da ordem institucional anterior.
b) O rompimento com a cultura patrimonial típica do escravismo.
c) A privação das elites do livre exercício do poder político.
d) A instituição de uma ordem democrática perpassada pela fragilização do exercício da política.
e) O rompimento com um passado de mando e de subserviência




10 .“As reformas de base, a grande bandeira unificada dos anos cinqüenta e sessenta, que se amplifica extraordinariamente na década do Golpe [de 1964], significavam o questionamento da repartição da riqueza, unificando também categorias diversas de trabalhadores urbanos, classes médias antigas e novas, profissionais de novas ocupações, agora autonomizados e, em geral, tendo invertido sua velha relação com o populismo. O grande debate sobre a educação colocou num novo patamar a questão da escola pública, da produção científica e tecnológica, o papel dos cientistas que, nessa nova relação, tornavam-se ‘intelectuais orgânicos’ da política, sem que estivessem necessariamente ligados a partidos.
Mas talvez a amplificação mais notável da política tenha ocorrido mesmo no lado do campesinato e dos trabalhadores rurais. As Ligas Camponesas, menos pelo seu real poder de fogo, medido do ponto de vista de travar uma luta armada com os latifundiários – quando ela ingressou por essa via seu verdadeiro potencial revolucionário se exauriu –, deram a fala, o discurso, capaz de reivindicar a reforma agrária e de dessubordinar o campesinato, após longos séculos, da posição de mero apêndice da velha classe dominante latifundiária.”

(OLIVEIRA, F. Privatização do público, destituição da fala e anulação da política: o totalitarismo neoliberal. In: Oliveira, F.; Paoli, M. C. (Orgs.). Os sentidos da Democracia, políticas do dissenso e hegemonia global. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 63.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre movimentos sociais no Brasil, é correto afirmar:

a) Os movimentos que lutaram pelas “reformas de base” foram significativos, porque mostraram, além da importância e da legitimidade de suas demandas, a sua capacidade de politizar problemas fundamentais da sociedade brasileira.
b) As Ligas Camponesas, ao potencializarem sua ação revolucionária por meio da luta armada,lograram a superação da dominação do latifúndio.
c) As relações populistas foram fundamentais como forças impulsionadoras dos movimentos pelas reformas de base.
d) As reformas de base resultaram da unificação dos trabalhadores urbanos e rurais e das suas
demandas, promovida pelos intelectuais orgânicos brasileiros.
e) No debate sobre as reformas educacionais, nos anos que antecederam a 1964, prevaleceu a
pauta ditada pelos interesses do mercado.



11.“Pesquisadores das universidades britânicas de Glasgow e Bristol acompanharam os hábitos de 9.000 crianças nos últimos catorze anos. Concluíram que o ambiente no qual elas foram educadas teve tanta influência nos casos de obesidade infantil quanto a herança genética. O estudo identificou oito fatores que podem levar à obesidade a partir dos 7 anos, dos quais destacam-se, aqui, dois: crianças com mais de 3 anos que permanecem diante da TV
mais de oito horas por semana têm tendência ao sedentarismo e à superalimentação; filhos de pais obesos podem, além de herdar características genéticas de obesidade, imitar seu comportamento.” (Veja, ano 38, n. 23, p. 37, 8 jun. 2005.)

Com base no texto, é correto afirmar:

a) O fato de filhos de pais obesos serem obesos indica que a causa da obesidade infantil é necessariamente genética.

b) Escolarização e incidência de obesidade infantil são diretamente proporcionais, revelando o equívoco dos conceitos sobre alimentação e saúde.

c) Fatores biológicos e a construção de hábitos alimentares no processo de socialização da criança
são determinantes na obesidade infantil.

d) A interdição das crianças à televisão é uma medida que elimina o risco da obesidade infantil.

e) O sedentarismo, a superalimentação e o ambiente no qual as crianças são educadas são
fatores de obesidade infantil circunscritos aos povos de origem anglo-saxã.



12- Nas três últimas décadas, os trabalhos publicados por Ralph Dahrendorf, Daniel Bell, Alain Touraine e André Gorz permitiram ampliar a compreensão do processo de passagem da sociedade industrial para a pós-industrial. Desde então, muitos dos conceitos que haviam norteado o campo da análise social desde o século XIX perderam relevância. Com base nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.

I. Na sociedade pós-industrial, além da concentração do capital, ocorre a perda da identidade coletiva dos trabalhadores, que se tornam cada vez mais individualistas.

II. O retorno aos conceitos elaborados à luz da análise social do século XIX impõe-se, dada a imobilidade socioeconômica desde o advento da sociedade industrial.

III. Com o advento da sociedade pós-industrial, o campo da investigação sociológica amplia-se para além dos estudos dos movimentos de classe.

IV. O uso de sistemas técnicos oriundos das descobertas científicas é o que distingue a sociedade pós-industrial da sociedade industrial.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.


13. A categoria que comanda as relações entre o homem e a natureza é, para a modernidade ocidental, a da produção, concebida como ato de subordinação da matéria ao desígnio humano. A reprodução das sociedades indígenas é, ao con- trário, concebida e vivida sob o signo de uma troca de propriedades simbó- licas entre os humanos e os demais habitantes do cosmos (troca que pode ser violenta e mortal, sem deixar de ser social), não de uma produção de bens
sociais a partir de uma matéria informe.
(Adaptado de: CASTRO, Eduardo V. Sociedades indígenas e natureza na Amazônia. In: SILVA, A. L; GRUPIONI, L. D. B. (Orgs.) A temática Indígena na Escola. Brasília: MEC, 1995. p. 117-118.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:

a) A produção de bens sociais a partir de uma matéria uniforme é o que caracteriza as sociedades indígenas.

b) Os povos indígenas objetificam a natureza por meio de relações estritamente violentas e mortais.

c) A reprodução das sociedades indígenas funda se na irrestrita subordinação da matéria aos
desígnios humanos.

d) As relações entre os indígenas e a natureza estão fundadas em uma história de adaptação passiva ao cosmos.

e) A troca de propriedades simbólicas caracteriza as sociedades indígenas em sua relação com a
natureza.





34- Analise a imagem a seguir.



O quadro pretende mostrar os habitantes do continente americano e seus costumes, contudo

os ameríndios aparecem com feições apolíneas e cabelos anelados. Nesta representação, como em

muitas outras, os personagens mais se assemelham aos europeus do que propriamente aos

povos da América. O quadro, assim, acaba nos dizendo mais sobre o olhar do próprio europeu do

que sobre aqueles que procurava retratar. A identidade dos grupos humanos é uma

característica fundamental para a criação de um “nós coletivo” que, ao mesmo tempo, identifica e

diferencia os grupos entre si. Sobre a identidade, considere as afirmativas a seguir.

I. A identidade possui natureza estática, daí perpassar as gerações e os subgrupos que se originam a partir de um tronco comum.
II. Como em um jogo de espelhos, a identidade é construída a partir das representações que os grupos fazem dos outros, o que permite que enxerguem a si mesmos.
III. A herança genética dos diferentes grupos humanos impede transformações de identidade, posto que delimita a abrangência das respectivas culturas.
IV. A identidade supõe um processo de resignificação das diferenças entre os grupos sociais em função de um determinado contexto


Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.



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